Fala Sério!
Vai falar sério, ou vai ficar de brincadeira?!
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Bem, eu quero que dure pra sempre, sabe?
Eles dizem que nós iremos acordar um dia, e nesse dia, todos os nossos sonhos e tudo que você desejava e queria acaba, simplesmente assim.
Pessoas... Pessoas ficam velhas e mudam, situações mudam...
E tudo que eu quero é só esse momento do jeito que está, esse dia... Meus sentimentos por você, do jeito que você esta agora e o jeito que olho pra você...
Bem, eu quero que dure pra sempre, sabe?
E durará! Apesar de tudo, nós sempre tivemos isso e um ao outro... Nada vai mudar isso!
Só quero que você saiba que não importa o que acontecer, você sempre terá alguém aqui pra você. Sempre!
Eu nunca vou deixá-la, nunca vou deixá-la.
Eu te amo!
Isso é pra você, não importa, o que você fizer, sempre terá alguém aqui pra você.
Eu nunca vou deixar você."
Tradução das falas do clipe: Green Day - Wake Me Up When September Ends.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Deus é Curitibano!
Em uma tarde cinza e fria, dois amigos resolveram dar um outro sentida para a musica "Deus é Gaucho" do saldoso Teixeirinha, afinal, Deus é Curitibano!
Agradeço ao meu Amigo Lukas Jakob Gartner (@LukasGartner), que me ajudou (muito) nessa "composição".
Acompanha a criatividade e modestia, dos curitibanos:
>>> "Quem quiser saber quem sou, olha para o céu cinza,
E grita junto comigo: Viva Curitiba do Sul!
A "vina" me identifica, qual a minha procedência, ali do Novo Mundo,
Perto da Vila Formosa.
Oh minha Curitiba, de encantos mil. Disposta a tudo pelo Brasil.
Feirinha amada, do Largo da Ordem, na praça eu tomo um vinho, nas feiras tem "pastelzinho" e "uns gole" nunca é demais!
Berço de Poty Lazarotto e de Paulo Leminski. Terra de Dalton Trevisan, poeta brasileiro.
Eu sou da mesma vertente. Que Deus um "dog" receba. E que eu possa ver muitos anos, o céu cinza de Curitiba!
Te quero tanto, linda Curitiba. Morrer por ti, me dou o luxo!
Feirinha amada, pastel e "béra". Dos braços que me "esganam", da linda curitibana, beleza da minha terra!
Meu coração é pequeno, porque Deus fez assim.
A Curitiba feceira e bonita, é bem maior, mas cabe dentro de mim.
Sou da geração mais nova, "mina" muito louca, que "curte" umas "béra".
Deus é curitibano, de "vina" e "penal", já foi mendigo na Capital.
Curitiba amada, do céu "mortil".
Esta Curitiba gigante, é a Capital brilhante, a melhor do Brasil". <<<
By: Ana Desirée de Lima e Lukas Jakob Gartner.
Um salve para toda Malaria curitibana. Fui!
terça-feira, 19 de abril de 2011
Carência profunda...
sexta-feira, 1 de abril de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
Curitiba, onde o céu azul não é azul.
Curitiba, que não tem pinheiros, esta Curitiba eu viajo. Curitiba, onde o céu azul não é azul, Curitiba que viajo. Não a Curitiba para inglês ver, Curitiba me viaja. Curitiba cedo chegam as carrocinhas com as polacas de lenço colorido na cabeça - galiii-nha-óóó-vos - não é a protofonia do Guarani? Um aluno de avental discursa para a estátua do Tiradentes.
Viajo Curitiba dos conquistadores de coco e bengalinha na esquina da Escola Normal; do Jegue, que é o maior pidão e nada não ganha (a mãe aflita suplica pelo jornal: Não dê dinheiro ao Gigi); com as filas de ônibus, às seis da tarde, ao crepúsculo você e eu somos dois rufiões de François Villon. Curitiba, não a da Academia Paranaense de Letras, com seus trezentos milhões de imortais, mas a dos bailes no 14, que é a Sociedade Operária Internacional Beneficente O 14 De Janeiro; das meninas de subúrbio pálidas, pálidas que envelhecem de pé no balcão, mais gostariam de chupar bala Zequinha e bater palmas ao palhaço Chic-Chic; dos Chás de Engenharia, onde as donzelas aprendem de tudo, menos a tomar chá; das normalistas de gravatinha que nos verdes mares bravios são as naus Santa Maria, Pinta e Nina, viajo que me viaja. Curitiba das ruas de barro com mil e uma janeleiras e seus gatinhos brancos de fita encarnada no pescoço; da zona da Estação em que à noite um povo ergue a pedra do túmulo, bebe amor no prostíbulo e se envenena com dor-de-cotovelo; a Curitiba dos cafetões - com seu rei Candinho - e da sociedade secreta dos Tulipas Negras eu viajo. Não a do Museu Paranaense com o esqueleto do Pithecanthropus Erectus, mas do Templo das Musas, com os versos dourados de Pitágoras, desde o Sócrates II até os Sócrates III, IV e V; do expresso de Xangai que apita na estação, último trenzinho da Revolução de 30, Curitiba que me viaja.
Dos bailes familiares de várzea, o mestre-sala interrompe a marchinha se você dança aconchegado; do pavilhão Carlos Gomes onde será HOJE! só HOJE! apresentado o maior drama de todos os tempos - A Ré Misteriosa; dos varredores na madrugada com longas vassouras de pó que nem os vira-latas da lua.
Curitiba em passinho floreado de tango que gira nos braços do grande Ney Traple e das pensões familiares de estudantes, ah! que se incendeie o resto de Curitiba porque uma pensão é maior que a República de Platão, eu viajo.
Curitiba da briosa bandinha do Tiro Rio Branco que desfila aos domingos na Rua 15, de volta da Guerra do Paraguai, esta Curitiba ao som da valsinha Sobre as Ondas do Iapó, do maestro Mossurunga, eu viajo.
Não viajo todas as Curitibas, a de Emiliano, onde o pinheiro é uma taça de luz; de Alberto de Oliveira do céu azulíssimo; a de Romário Martins em que o índio caraíba puro bate a matraca, barquilhas duas por um tostão; essa Curitiba não é a que viajo. Eu sou da outra, do relógio na Praça Osório que marca implacável seis horas em ponto; dos sinos da igreja dos Polacos, lá vem o crepúsculo nas asas de um morcego; do bebedouro na pracinha da Ordem, onde os cavalos de sonho dos piás vão beber água.
Viajo Curitiba das conferências positivistas, eles são onze em Curitiba há treze no mundo inteiro; do tocador de realejo que não roda a manivela desde que o macaquinho morreu; dos bravos soldados do fogo que passam chispando no carro vermelho atrás do incêndio que ninguém não viu, esta Curitiba e a do cachorro-quente com chope duplo no Buraco do Tatu eu viajo.
Curitiba, aquela do Burro Brabo, um cidadão misterioso morreu nos braços da Rosicler, quem foi? quem não foi? foi o reizinho do Sião; da Ponte Preta da estação, a única ponte da cidade, sem rio por baixo, esta Curitiba viajo.
Curitiba sem pinheiro ou céu azul pelo que vosmecê é - província, cárcere, lar - esta Curitiba, e não a outra para inglês ver, com amor eu viajo, viajo, viajo.
Mistérios de Curitiba - Dalton Trevisan
domingo, 20 de março de 2011
Chico sabe das coisas...
Chico Buarque
Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo da gente.
Preciso conduzir
Um tempo de te amar,
Te amando devagar e urgentemente.
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez,
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez.
Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, doente...
Prefiro, então, partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente.
Te encontro, com certeza,
Talvez num tempo da delicadeza,
Onde não diremos nada;
Nada aconteceu.
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Louco é pouco!
Quando pensei em falar alguma coisa, a pessoa já foi logo me recriminando: "Por que você não atende este telefone?! O seu filho esta doente e você nem liga! Aaaaaaaa! Eu desisto de você!"
Depois de declamar tão belas e doces palavras, ela simplesmente desligou o telefone.
Vale lembrar que: Eu não tenho filhos e não sou casada!
Minutos depois, o telefone toca novamente. Era a mesma pessoa, agora mais calma e um pouco envergonhada...
Atendi o telefone. Novamente ela não me deixou falar. Foi logo se desculpando: "Oi, meu nome é Priscila. Eu acabei digitando o numero errado e liguei para você. Olha, desculpa!"
Eu, muito educada, aceitei as desculpas da moça!
Realmente, Curitiba abriga o maior numero de loucos por metro quadrado. Fala Serio!
Um salve para toda a Malária curitibana, fui!